30 de maio de 2014

Palmilhas | Gabinete de Fisioterapia no Desporto

Quando, no inicio deste ano, comecei a intensificar os treinos, começaram a surgir algumas dores no joelho e tornozelo direito. Assim que chegava aos 12km/13km lá vinha as malditas dorzinhas. 

O meu podologista identificou a causa: pronação e uma perna mais curta que outra. O osteopata confirmou... cerca de 2cm de diferença. E era essa diferença que, ao fim de algum tempo, magoava as articulações. Tornou-se, então, obrigatório adquirir uma palmilha para compensar este (grande) desvio e contactei o Gabinete de Fisioterapia no Desporto (GFD).

Com um atendimento especializado e muito simpático, só posso dizer que fui muito bem recebida. Fizeram uma avaliação da postura e corrida, para depois elaborarem e entregarem no próprio dia a palmilha construída especificamente para o meu pé. Na verdade foram duas palmilhas e assim corrigir também a pronação.



Na imagem de baixo dá para perceber a diferença de um pé para o outro. E, na verdade, o desvio ainda não está verdadeiramente compensado. Para não colocar a coluna e articulações sob stress (pois já são alguns anos a micro-coxear), o processo de adaptação às palmilhas será feita em três fases:


  1. treinos intercalados entre as palmilhas originais dos ténis e das de correcção - duas semanas ;
  2. treinos apenas com palmilhas de correcção - três meses de utilização;
  3. realização de novas palmilhas com a compensação exacta o desvio, ou seja, vão ser ainda mais altas que esta. 
Ora, perante isto, muitos de vocês já estarão a pensar que sou uma coxa, mas na verdade não coxeio (nem a andar nem a correr), nem tão pouco sofri lesões a propósito deste desvio. Dentro do azar, tive sorte...

Hoje foi dia de experimentar as ditas cujas. 




Os primeiros 30' foram com as novas palmilhas e as séries foram com as palmilhas dos ténis. E posso dizer-vos que, após o aquecimento e a troca desta base, a diferença que senti foi muuuuuuita!!! Ao ponto de pensar "como é possível nunca ter sentido falta desta diferença!!". A comparação que me surge é - e creio que muitos de vós vão perceber - , a mesma sensação que quando os míopes adquirem, pela primeira vez, óculos e parece que começaram a ver as coisas muito mais nítidas! Exemplo tonto, eu sei... Mas foi isso que senti.

Agora com as palmilhas novas e usando a cor verde - parece que anda aí uma teoria jeitosa sobre o verde pela malta do blog Corre mais Rápido - é que vou virar velocista!!!



4 comentários:

  1. O nosso corpo tende a compensar e foi isso que aconteceu para que não te apercebesses da diferença.

    Antes de começar a usar óculos e quando estava à espera do autocarro eu conseguia ler o seu destino quando ele vinha ainda longe, só que eu não lia, apenas conhecia os modelos de autocarro afectos a cada carreira.

    O importante agora é mesmo isso, fazer uma adaptação lenta e progressiva de forma a evitar lesões como por exemplo as canelites.

    Continuação de bons treinos e boas provas.

    Fernando Varela

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    1. Obrigada Fernando.
      Um beijinho e bons treinos :)

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  2. Conheço que usou na adolescência, para compensar postura.
    E é realmente espantoso como o nosso corpo vai compensando e no fundo nos enganando, até ao dia...
    Por isso este post é só boas notícias, a parte das palmilhas ( é impressionante a diferença entre as 2) e qualquer coisa sobre o verde ;) ahah.
    Continuação de melhoras e bons treinos.
    Bjs

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    1. é verdade, aparentemente, quem corre com uma peça verde, tem resultados espantosos na velocidade. Teoria avançada pela Fiona e comprovada por mim. O verde é o novo espinafre do popye heheh

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